O nosso processo relacional com a comida é permeado de afeto desde que nascemos.

O primeiro contato que temos com a alimentação, que é a amamentação, é regada (via de regra) de afago, de afeto, de sentimentos.

Como foi seu processo de amamentação? Não necessariamente realizado por sua genitora, mas por quem possa ter feito esse processo de maternagem com você.

Como foi sendo construída a sua história com a comida? A hora da alimentação era uma delícia ou um suplício para você?

Quando temos essas respostas, descobrimos que a fome emocional (aquela que é diferente da fome real, em que a barriga ronca), vai em busca do acalento de memórias que está associada a comida.

Perceba se a comida funciona para você como calmante, como uma recompensa ou como uma companhia. Se estou feliz vou comer, se estou triste vou comer, se me sinto só, vou comer.

Quando se tenta tamponar um vazio emocional com comida, isso só vai se tornar uma constante de sofrimento até que você resolva olhar para os sentimentos que realmente estão sendo "ignorados". Não coloque alimentos no lugar de sentimentos, olhe para si, faça as pazes com a sua história, vale muito a pena!