Nosso Janeiro Branco começou e a matéria que saiu na Veja no final de 2021 nos alegra e nos preocupa, ao mesmo tempo: nunca se pesquisou tanto sobre doenças psiquiátricas como no ano que passou.
Nos alegra porque é necessário que esse assunto deixe de ser tabu para que as pessoas se cuidem mais. Porém, nos preocupa porque isso é um indicador de que, principalmente devido à pandemia, essas doenças se tornaram mais comuns. Veja algumas partes da matéria:
"O fato de celebridades procurarem a cada dia mais os holofotes para tratar de depressão, ansiedade e outros males contribui para que gente comum traga à luz suas dores e angústias nesse terreno árido. (...)
(...) Especialistas enxergam nas sociedades de hoje, mais refratárias ao preconceito, um ambiente favorável à exposição das diferenças. Nesse caldo, os sofredores dos males da cabeça se sentem menos tolhidos ao sair de seus esconderijos, ainda que esbarrem com alguma intolerância. Ela tem até nome: psicofobia. (...)
(...) A identificação da doença e seu tratamento, à base de terapia e remédios, são fatores que estão ajudando a desmistificar as patologias psiquiátricas — um campo em franco avanço. Há cinquenta anos, havia trinta doenças catalogadas; agora são 99. (...)
(...) 'A ciência aliada à evolução da sociedade está afastando a vergonha e aliviando as dores', arremata a psicóloga Lidia Aratangy, da Universidade de São Paulo."
Precisamos continuar avançando e rompendo as barreiras do preconceito, para ampliar a luta pela vida!
Faça terapia. Você importa!